O diagnóstico de endometriose é uma grande questão entre as portadoras.
Então, é natural que surja a dúvida: afinal, não há exames que possibilitem chegar a esse diagnóstico? E se há, quais exames eu devo fazer, diante da suspeita da doença?
Sim, há. E sua realização é muito importante. Mas o primeiro passo é o bom e velho exame clínico – ou seja, olho no olho do médico e muito diálogo.
Não é à toa que advogo tanto pela disseminação de informações sobre essa doença.
O primeiro passo para o diagnóstico, afinal, é a suspeita da paciente de que há algo de errado. De que aqueles sintomas não são normais.
A partir disso, ela deve procurar o médico. E essa escolha é muito importante. A portadora, ou a mulher que suspeita ser portadora, precisa encontrar um profissional de sua plena confiança. E, de preferência, que atenda pacientes com essa doença.
Porque o primeiro exame é clínico: o médico vai te ouvir. Ouvir sua história, suas dores e dificuldades.
A partir do relato do caso da paciente, poderá levantar a suspeita da doença.
Esse profissional ter conhecimento sobre endometriose, e experiência no acompanhamento de pacientes com a doença, faz toda a diferença. Caso contrário, os sintomas podem facilmente ser mal interpretados ou ignorados.
Colhida a história clínica, havendo a suspeita da doença, o médico passa ao exame físico. Novamente, a experiência do profissional é relevante.
Apenas depois disso, deverá solicitar exames complementares.
E esses exames, quais são?
O principal deles é o mapeamento de endometriose profunda que pode ser realizado através de ultrassonografia ou ressonância magnética, cada exame com sua indicação específica e técnica adequada.
Agora, uma observação: consideramos que o mapeamento é um método complementar de diagnóstico. Ou seja: o exame clínico é o principal.
O que não diminui sua importância. Até porque é um exame que já auxilia no preparo pré-operatório (quando e se a cirurgia for indicada), por indicar a localização dos focos da doença.
Por isso, é fundamental que esse exame seja feito por profissionais especialistas. . Que tenham sido treinados nas técnicas exclusivas de mapeamento de endometriose profunda.
Agora, algo que nunca é demais lembrar: cada paciente é única, com suas peculiaridades e particularidades. Especialmente quando falamos de doenças complexas, como a endometriose, precisamos de um cuidado extra com generalizações.
Então, para saber o que será necessário para o diagnóstico da doença no seu caso, é preciso conhecer as particularidades dele.
E voltamos para o que eu disse antes: o mais importante é a escolha de um bom médico, capacitado, com experiência atendendo pacientes com a doença e de sua confiança.
Assim, não haverá erro: ele saberá te encaminhar para a realização do melhor exame para o seu caso. E você terá tranquilidade sobre cada passo do diagnóstico e tratamento.
Equipe especializada em qualidade de vida e preservação da fertilidade.
Acolhimento e profissionalismo para que sua experiência seja positiva.