Sofrer calada, engolir a dor em silêncio, ser forte e aguentar firme. São os pensamentos que ecoam na nossa sociedade machista. Essa cultura, enraizada em crenças ultrapassadas, contribui para um problema sério: a demora no diagnóstico da endometriose!
Quem nunca ouviu essa frase?
E aquelas que se queixam de dor, e que precisam se ausentar no trabalho ou dos estudos por causa dos sintomas, são chamadas de “preguiçosas”, “dramáticas” ou “exageradas”. Isso porque a cultura do “aguente firme” silencia a voz das mulheres e as impede de buscar ajuda profissional.
Muitas mulheres que têm endometriose e ainda nem sabem, são incompreendidas durante anos. Esse silêncio imposto por cultura tem impacto direto na saúde das mulheres.
Hoje o diagnóstico da endometriose no Brasil, pode levar em média 8 anos para acontecer, e um dos motivos dessa demora é a naturalização das cólicas
menstruais das mulheres. O diagnóstico tardio pode levar a um agravamento da doença, com consequências físicas e emocionais graves, como infertilidade, dor crônica e depressão.
É urgente romper com essa cultura do silêncio, as mulheres precisam saber que sentir dor não é normal, e que a endometriose é uma doença real com tratamento e melhora da qualidade de vida.
Se você tem ou conhece alguém que sofre com muita cólica ou fluxo menstrual intenso durante a menstruação, procure ajuda de um ginecologista.
Equipe especializada em qualidade de vida e preservação da fertilidade.
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