O mioma é um tumor benigno, constituído por fibras musculares. Eles podem surgir em qualquer parte do útero desde a parte externa (subserosos), no meio (intramurais) e no interior (submucosos). Ainda não se sabe a razão do aparecimento dos miomas, estudos indicam uma relação deles com o hormônio estrógeno. Costumam acometer várias mulheres de uma mesma família e tendem a ser mais de um mioma por vez.
Os miomas pequenos exigem acompanhamento médico para serem controlados, a avaliação regular é o melhor método. Já os que crescem no interior da cavidade uterina, estes mesmo quando modestos, podem dificultar uma possível gravidez e devem ser removidos.
No entanto, tudo depende muito da gravidade (quantidade, sintomas, região, tamanho) do caso da paciente, e o contexto da maternidade (se a paciente não quer ter filhos, se já teve e quer ter mais e se ainda não teve). Quando possível, o indicado é sempre tentar conter o crescimento do mioma por meio de medicações, indicados por um profissional da área.
Já os nódulos maiores e que apresentam sintomas, necessitam de um tipo de tratamento intervencionista como a cirurgia, por exemplo, que pode ser a miomectomia (retirada do nódulo de mioma) ou dependendo da circunstância, o recomendado é a histerectomia (retirada do útero).
Geralmente sim, porque a maioria dos miomas são pequenos e tendem a não dificultar a fertilidade das mulheres. Quando o mioma é considerado grande e de acordo com a região em que ele se encontra, a gravidez pode ser um processo mais difícil. Entretanto, hoje com os enormes avanços da medicina, é possível retirar o mioma de maneira menos invasiva, através da miomectomia histeroscópica, laparoscópica ou robótica, sem nenhum prejuízo ao aparelho reprodutor feminino.
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