As trompas de Falópio ou tubas uterinas são o elo entre útero e ovários. É também nessa região que o óvulo se encontra com o espermatozóide, ocorrendo a fecundação.
Assim como outras partes do corpo, as tubas uterinas não estão livres de serem acometidas por doenças, infecções ou outras anomalias. Em determinadas situações, se faz necessário a retirada de uma ou das duas trompas uterinas.
Salpingectomia é o nome dado ao procedimento para a remoção das tubas uterinas ou trompas de Falópio.
Uma das indicações habituais da realização da salpingectomia é a gestação ectópica, ou seja, quando a gravidez se desenvolve dentro da trompa. À medida que o embrião se desenvolve, a tendência é que haja a ruptura da trompa, provocando sangramentos intensos, que configuram uma ameaça à vida da gestante.
Fazem parte do grupo de risco para a retirada cirúrgica das trompas, mulheres que desenvolvem a hidrossalpinge, um distúrbio onde a trompa perde sua função de transporte do óvulo e fica dilatada às custas do acúmulo de líquido – que pode ser sangue ou pus – o que provoca a obstrução das tubas.
Mulheres portadoras de hidrossalpinge que estão em programação de FIV (fertilização in vitro), a salpingectomia se faz necessária com a finalidade de aumentar as chances de sucesso da fertilização in vitro.
A salpingectomia também é necessária quando há o aparecimento de nódulos, tumorações e infecções severas nas trompas.
A essa altura, você deve estar se questionando quais as chances de uma mulher engravidar após se submeter a uma salpingectomia. A resposta a essa pergunta depende das características da intervenção realizada.
Quando a operação é do tipo unilateral, ou seja, apenas uma das tubas precisa ser eliminada, a capacidade fértil da paciente mantém-se intacta. Já a salpingectomia bilateral, por sua vez, é realizada quando há a comprovada necessidade de extirpar as duas. Nesses casos, a fecundação, pelas vias naturais, torna-se inviável.
Embora ambos os procedimentos sejam realizados nas tubas uterinas, é importante ressaltar que há uma diferença entre a salpingectomia e a laqueadura ou ligadura de trompas.
Ao contrário da salpingectomia, na cirurgia de esterilização feminina não há remoção do órgão: é feito um corte ou retirado um fragmento das trompas, com o único propósito de impedir o encontro de óvulos e espermatozoides.
Na maioria dos casos, é possível realizar o procedimento por meio de videolaparoscopia, ou seja, a técnica é minimamente invasiva. Sob anestesia geral, são feitas pequenas incisões na paciente, por meio da qual será inserida uma microcâmera.
Marque sua consultaEquipe especializada em qualidade de vida e preservação da fertilidade.
Acolhimento e profissionalismo para que sua experiência seja positiva.